segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tese do resfriamento global ganha força entre estudiosos

A dois meses do Congresso Mundial sobre Mudanças Climáticas, na Dinamarca, a teoria de que o planeta estaria esfriando, ao invés de aquecer, tese mais aceita, tem ganhado força entre cientistas.

No Brasil, um dos principais defensores desta teoria é Luis Carlos Molion, físico com pós-doutorado na Inglaterra e experiência de 25 anos à frente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A tese é fundamentada no princípio de que a Terra tem um ciclo natural de aquecimento e resfriamento que dura em média 60 anos.

Os oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta e, de acordo com pesquisas internacionais, estão perdendo calor.

Segundo Molion, reduzir as emissões de gás carbônico (CO²) não teria efeito nenhum sobre as mudanças climáticas, já que “os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solos, e atmosfera somam 200 bilhões de toneladas por ano”. O homem seria responsável por apenas seis toneladas.

Para ele, a grande divulgação da teoria de aquecimento global serve aos interesses dos países desenvolvidos, já que os acordos sobre mudanças climáticas preveem que as nações mais pobres precisam reduzir as emissões de CO².

Apesar disso, as temperaturas nas cidades têm crescido por conta do fenômeno conhecido como ilha de calor, quando o calor do sol aquece diretamente concreto e asfalto, e não árvores e rios, e eleva os termômetros.

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