quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Temperaturas negativas e nevascas castigam hemisfério norte

A Europa ocidental está enfrentando o pior inverno dos últimos anos com recordes de baixas temperaturas e muita neve.

Na Polônia, o rio Vístula, mais longo do país, congelou e a temperatura no país chegou a - 25ºC. A Alemanha também sofreu com muita neve no primeiro dia útil do ano e as temperaturas chegaram a - 20ºC.

A Grã-Bretanha enfrenta uma situação caótica com estradas tomadas pelo gelo e neve, o que causou acidentes em todo o país. O Departamento de Meteorologia britânico já alertou para mais frio e neve.

A Escócia foi coberta por neve uma durante a noite de segunda-feira e a temperatura na região chegou a - 15ºC. Até dez centímetros de neve são esperados na Grã-Bretanha nesta terça-feira.

Centenas de escolas estão fechadas devido à neve, os aeroportos de Leeds, Liverpool e Manchester foram fechados e várias linhas de trens no país registraram atrasos.

Estados Unidos e Ásia

Prédios e casas cobertos de neve em Seul, Coreia do Sul

Nevascas causaram caos em partes da Ásia

O frio também continua atingindo boa parte dos Estados Unidos e, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia do país, as temperaturas devem cair no país todo nos próximos dias.

O serviço afirma que durante a noite, os Estados do norte do país enfrentarão temperaturas mínimas abaixo de zero "em até dois dígitos".

De acordo com a agência de notícias Reuters, o serviço de previsão do tempo privado, o Planalytics, afirmou que este é o inverno mais frio registrado nos Estados Unidos desde o ano 2000.

O preço do petróleo subiu para US$ 82 o barril devido ao frio nos Estados Unidos e outras regiões com alto consumo do produto durante o inverno.

O frio também atingiu a Ásia com nevascas pesadas no nordeste da região. Este é considerado o pior inverno na Ásia nos últimos 60 anos.

As nevascas causaram problemas nos transportes no norte da China, onde as temperaturas chegaram a - 32º graus negativos em Pequim. Escolas foram fechadas e voos cancelados.

Na Coreia do Sul dezenas de milhares de funcionários públicos foram convocados para ajudar a limpar a neve acumulada. No norte da Índia 60 pessoas morreram devido ao frio.

A neve também atingiu Rússia e outras partes da Europa, fechando estradas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/01/100105_frioeuaeuropafn.shtml

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tese do resfriamento global ganha força entre estudiosos

A dois meses do Congresso Mundial sobre Mudanças Climáticas, na Dinamarca, a teoria de que o planeta estaria esfriando, ao invés de aquecer, tese mais aceita, tem ganhado força entre cientistas.

No Brasil, um dos principais defensores desta teoria é Luis Carlos Molion, físico com pós-doutorado na Inglaterra e experiência de 25 anos à frente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A tese é fundamentada no princípio de que a Terra tem um ciclo natural de aquecimento e resfriamento que dura em média 60 anos.

Os oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta e, de acordo com pesquisas internacionais, estão perdendo calor.

Segundo Molion, reduzir as emissões de gás carbônico (CO²) não teria efeito nenhum sobre as mudanças climáticas, já que “os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solos, e atmosfera somam 200 bilhões de toneladas por ano”. O homem seria responsável por apenas seis toneladas.

Para ele, a grande divulgação da teoria de aquecimento global serve aos interesses dos países desenvolvidos, já que os acordos sobre mudanças climáticas preveem que as nações mais pobres precisam reduzir as emissões de CO².

Apesar disso, as temperaturas nas cidades têm crescido por conta do fenômeno conhecido como ilha de calor, quando o calor do sol aquece diretamente concreto e asfalto, e não árvores e rios, e eleva os termômetros.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ainda sobre Copenhagen 2009

Ainda não me sinto completamente à vontade para opinar sobre a COP15 Copenhagen 2009 e os seus respectivos tipping points com a clareza e imparcialidade suficientes para não sofrer a tentação de cair em "achismos" e outros "ismos" típicos de uma análise superficial, logo, equivocada.
Entretanto, não resisto e permito-me ao pensamento alto sobre o assunto e, impreterivelmente, acabo por deixar a minha empírica impressão sobre o evento.
Em destaque, assumo uma posição um tanto cética às questões ambientais da moda, ou pelo menos quanto à pertinência delas para a vida humana em sua escala de existência evolutiva. Suspeito haver um desvio e atenção para os problemas de maior urgência para a humanidade no momento. Sei que isso pode parecer uma visão um tanto imediatista das nossas necessidades prioritárias. Mas, admito avaliar como prioridade algo realmente momentâneo. A fome, a corrupção, o mau uso da democracia e as concentrações de recursos, dentre outros, no meu modesto ponto de vista, são assuntos prioritários para uma discussão global visando o bem estar dos povos desse planeta.
Outro ponto sob minha suspeita é que as nações em desenvolvimento, logo agora, que estão e pleno desenvolvimento, sintam-se pressionadas por motivos ambientais a rever o seu desenvolvimento, enquanto que o desenvolvimento das nações ricas e poderosas, o qual custou ao ambiente muito do seu atual sofrimento, mantém-se seguro no seu atual patamar. Estranho isso, muito estranho!
Por que não há uma conferência mundial de semelhante proporção para o problema da qualidade de educação no mundo inteiro, ou sobre os entraves que a corrupção no planeta impõem ao bem estar de diversas culturas pelo globo? Parece que esses temas não despertam lá muito interesse das demais nações que têm os seus problemas relacionados a esses temas razoavelmente resolvidos. Entendo que uma nação não democrática, ou pior, uma nação continental mal educada e corrupta, não será sadia para a qualidade ambiental, por exemplo, em seu próprio território e, por conseguinte, para o resto do planeta. Ou alguém discordaria que a devastação da Amazônia não reflete justamente isso, um país ignorante e corrupto sendo refém das necessidades de grupos que se mantém às custas do desmatamento e do mau uso dos recursos naturais? Percebo que numa sociedade onde há informação, capacidade analítica e crítica e, por isso, maior poder de interatividade, o meio ambiente e não somente isso, mas saúde, segurança etc. seriam temas tratados com maior coerência e bom senso. Uma nação ignorante, com sua saúde entregue à sorte e sem garantias de integridade individual e coletiva, não têm lá muita tranquilidade e capacidade para ser ambientalmente sustentável. Será sempre uma sociedade vendida por qualquer promessa milagrosa ou coagida por qualquer imposição de força local.
Mais ou menos por aí que transcorre o meu pensamento sobre tais conferências ambientais. Discute-se prioritariamente temas ainda não totalmente compreendidos pela comunidade científica séria e usa-se isso como verdade absoluta, na maioria das vezes para manipular a dinâmica de desenvolvimento global, favorecendo sempre os mesmos personagens históricos.
Não sou contra, até porque, como disse no início, ainda nem me sinto à vontade pra isso, mas que há algo que não me convence, ah, isso há!
Por isso opino, mas não com a intenção de me opor (ainda), mas de convidar à reflexão.
Vida longa, sucesso, vigor, sorte e aquele abraço a todos.

Copenhagen 2009, por Bárbara de Castro Dias

Copenhagen 2009

A história de conferências mundiais com a temática do meio ambiente começa em 1972 em Estocolmo na Suécia. Esse encontrou levou a reunião de 113 países e várias ONGs de todo o mundo, e é considerado o marco-zero dos debates sobe meio ambiente, além de ter dado origem a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Passados 20 anos, no Rio de Janeiro realizou-se a Rio-92 – Convenção sobre Mudança do Clima, com o intuito de discutir as questões ambientais e redução dos gases causadores do efeito estufa que causam o aquecimento global, e contou com a presença de 154 países.

A primeira Conferência das Partes (COP 1), com os países que participaram da Rio-92 aconteceu em 1994, onde foi tomada a decisão da criação até o ano de 1997 de um protocolo com metas para a redução das emissões.

Em 1997, em Kyoto no Japão mais uma conferência global deu origem ao Protocolo de Kyoto, estabelecendo um compromisso de todos os países que o assinaram a reduzirem até 2012 as emissões de gases poluentes para os níveis emitidos em 1990, a partir de 2005.

A mídia já comenta e entre os dias 7 e 18 de Dezembro estará acontecendo a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Rio-92). Os países voltarão a se reunir em Copenhague para discutir como será o acordo global que vai suceder o Protocolo de Kyoto (que vence em 2012).

Esse ano cerca de 200 países estarão reunidos para o encontro, cuja pauta é a discussão das mudanças ambientais, ações de mitigação para o aquecimento global e estabelecimento de novas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa (e esperamos que mais contundentes que as planejadas em Kyoto em 1997).

Há grandes interesses em não se reduzir as emissões de gases estufas, pois isso necessariamente implica em frear o processo de crescimento industrial e econômico dos países mais poluentes e/ou gerar gastos na pesquisa e implantação de tecnologias menos poluentes.

Vamos acompanhar de perto a COP 15 e esperar que algo efetivo seja feito para diminuir a emissão dos gases estufa e assim conseguirmos frear um pouco esse aquecimento global e as mudanças climáticas do Planeta Terra.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Morre Lombardi, a voz de minha infância dominical!!!


RIO - Morreu nesta quarta-feira o locutor de TV Luiz Lombardi Netto, de 69 anos, a conhecida voz que acompanhava Silvio Santos em seus programas no SBT. Abalado, a princípio Silvio Santos cancelou a gravação de seu programa dominical que faria nesta quarta-feira. Mas ao ser informado que já estavam no estúdio pessoas de caravanas para acompanhar a gravação, ele mudou de idéia em respeito ao público, segundo informou a assessoria do SBT.

Em nota, a emissora de Silvio Santos informou que Lombardi foi encontrado morto pela mulher por volta das 8h em casa. Ao tentar acordá-lo, encontrou-o sem vida. Ele teria sofrido um infarto enquanto dormia.

Lombardi começou a trabalhar com Silvio Santos em 1965, e acompanhou o apresentador desde então. "Logo no primeiro contato, Silvio Santos chegou para mim e falou: 'Lombardi, vou fazer de você o locutor mais famoso do Brasil'. Na época, ele estava na TV Paulista, que era a Globo em São Paulo", lembrou Lombardi, em depoimento publicado em seu site . Num vídeo na internet , ele complementou a história do início de seu relacionamento com o "patrão" (como se referia a Silvio).

Triste pensar em não escutar a voz dele nos programas ou andando pela praça do SBT

"Trabalhei durante 15 anos na Rede Globo, como locutor de cabine, locutor de chamadas. Ele (Silvio) me escutou, me ouviu e me fez o convite para trabalhar com ele. Se der certo, eu te contrato. Se não der certo, então a amizade continua sendo a mesma", relatou, bem-humorado.

Em nota, a equipe do SBT presta condolências à família do locutor. "Não temos o que falar... O nosso coração está apertado com o ocorrido. Lombardi não era apenas um colega, ele era amigo. Faz parte da nossa história... da família SBT. Triste pensar em não escutar a voz dele nos programas ou andando pela praça do SBT", diz Daniela Beyruti, filha de Sílvio Santos e diretora geral da emissora.

Companheiro de SBT durante 17 anos, Wagner Montes lamentou a perda do amigo:

- Lombardi é sinônimo mais que perfeito do ser amigo, parceiro e companheiro. Deixa uma marca no coração de quem com ele conviveu. Já deixa saudades.

Elke Maravilha, que atuou ao lado de Lombardi nos tempos do "Show de calouros", lembra com saudade da presença do locutor nos bastidores do programa.

- Não convivia muito com ele, mas me lembro de um cara alegre nos bastidores do SBT. Lombardi era uma figura legal. Que ele descanse - disse Elke.

Luiz Lombardi Netto nasceu no bairro paulistano do Bexiga, e sonhava ser locutor de futebol. "Fiquei na Globo por dez anos. Quando Silvio saiu para criar a TVS, eu fui junto. Na época, Boni comentou: 'Ele não pode sair do horário nobre. Não podemos perder essa voz nunca'", recordou o locutor, em seu site.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alguém lembra disso?

http://www.liveleak.com/view?i=a344fc5e74
O link acima é o vídeo (cenas fortíssimas) do suicídio de Bud Dwyers, alto funcionário do tesouro americano e ex senador dos EUA nos anos 80', em 22 de janeiro de 1987.
Vale mais a pena pesquisar os eventos que motivaram o suicídio do que assistir a esse vídeo. Isso porque o mais interessante é mostrar que corrupção, escândalos e canalhices há no mundo inteiro, mas a falta de vergonha na cara e a impunidade, parecem ser exclusividade nossa, brasileira!
Posso até estar sendo exagerado, mas dificilmente me apontarão outros cinco países do porte do Brasil com tamanha falta de vergonha na cara!
Pesquisem o evento e, se resistirem às cenas fortes, assistam ao vídeo!
Vida longa, sucesso, vigor, sorte e aquele abraço!!!

CORRUPÇÃO DOCUMENTADA

Em entrevista, Arruda diz que recebeu dinheiro de Durval apenas uma vez e para comprar panetones

Publicada em 02/12/2009 às 10h04m

O Globo
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RIO - O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, se defendeu nesta quarta-feira em entrevistas concedidas aos jornais "Folha de S. Paulo" e "Correio Braziliense" das acusações de envolvimento em um esquema de pagamento de propinas a deputados aliados. O governador afirmou que só recebeu uma única vez dinheiro diretamente do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, exatamente o encontro gravado pela Polícia Federal em que ele aparece recebendo um maço de dinheiro num gabinete do governo. O governador também voltou a afirmar que a quantia era destinada à distribuição de panetones para a população carente.

Virou piada porque é panetone, mas no fundo é verdade mesmo. Entrego panetone nas creches, nos asilos, tudo isso

- Para mim, pessoalmente, ele deu o que aparece naquele vídeo que apareceu, que deve ser de dezembro de 2004 ou dezembro de 2005. Foi para as minhas campanhas sociais de final de ano que eu faço há dez anos. Virou piada porque é panetone, mas no fundo é verdade mesmo. Entrego panetone nas creches, nos asilos, tudo isso. Essa (doação em dinheiro de Durval) foi a única que recebi pessoalmente - afirmou Arruda ao jornal.

O governador nega ainda que em outro diálogo gravado pela PF tenha acertado mesadas a deputados da base aliada. Na conversa, Arruda fala em "despesa mensal com político" com o chefe da Casa Civil do governo do DistritoDistro Federal, José Geraldo Maciel. Segundo ele, a conversa tratava-se de pedidos de empregos em administrações regionais do governo.

- Sobre esse diálogo não vou mais fazer comentários por uma razão: os meus advogados estão estudando isso. Essas supostas falhas técnicas precisam ser estudadas. Acho que está tudo muito truncado e esquisito. Olha, filme de bandido e mocinho, muitas vezes no meio do filme a gente acha que o bandido é o mocinho. No final, as coisas sempre ficam claras.

Tudo o que eu quero é enfrentar o Roriz nas urnas. Ele tenta me derrubar no tapetão, antes da eleição

Para o governador, as denúncias são uma manobra de seu adversário político, o ex-governador do DF Joaquim Roriz.

- Tudo o que eu quero é enfrentar o Roriz nas urnas, porque a sensação que tenho é que ele, neste momento, com esta articulação que fez com essas pessoas, tenta me derrubar no tapetão, antes da eleição, talvez com medo de me enfrentar - afirmou o governador.

Arruda diz ainda que não pressionou integrantes da Executiva Nacional do DEM, para evitar a expulsão sumária:

- A conversa foi cordial. Até brinquei e disse a eles que queria que me tratassem como o PSDB tratou a Yeda (Crusius, do PSDB, governadora do Rio Grande do Sul, ameaçada de impeachment).

Antes era em pizza, agora é em panetone onde tudo isso tende acabar!

Sempre um "projeto social" serve para lavar o dinheiro sujo da corrupção estatal. Se alguém quiser fazer algo pertinente e positivo para a sociedade, que o faça gerando empregos, renda, desenvolvimento, infraestrutura, segurança, saúde, educação etc. Não me venha com "projetinhos sociais"! Assistencialismo gera ambiente propício para a corrupção e para outros usos indevidos do dinheiro público.

Ave a nossa PICARETOCRACIA CANALHOCRATA tão bem representada pela demagogia e pelo assistencialismo! Resultado, roubo, corrupção e mau uso da coisa pública!

Vida longa, sucesso e aquele abraço!!!

Sobre a postagem anterior!

Interessante fazer alguma coisa em relação ao problema de segurança no Rio além da obtusa política de enfrentamento. Entretanto, nota-se que o apartheid social, existente entre zona sul e subúrbio, continua, mesmo depois da história social da cidade ter nos mostrado que isso é a maior furada! O subúrbio, sobretudo o da Leopoldina, sempre foi negligenciado pelas políticas estaduais e municipais. Resultado, violência, caos urbano, fuga de capital e de empresas etc. Lembro-me de visitas à Coca Cola quando criança pela escola na Avenida do Itararé, onde era vizinha da fábrica de roupas íntimas Poesi; lembro-me também de empresas de componentes eletrônicos e de várias concessionárias de automóveis que hoje não mais fazem parte de nossa vizinhança. Eram empregos, qualidade de vida e promessas de um futuro próspero para a região. O subúrbio carioca sempre foi, e parece que continuará sendo, negligenciado, ou pelo menos tratado como a última das prioridades de nossa cidade. Primeiro, sempre veio a zona sul, depois, disputando palmo a palmo, a Tijuca (zona norte de rico) e o Centro, ultimamente, ambos perderam o posto para a zona oeste, principalmente a Barra da Tijuca e, sempre por último e olhe lá, o subúrbio! Essas UPPs, recém instaladas na zona sul, corroboram essa política de apartheid que sempre caracterizou o Rio de Janeiro! É verdade que o governador garantiu que um dia tais UPPs chagarão à zona norte. Resta saber quando, como e sob que condições? Vida longa, sucesso, vigor, sorte e aquele abraço!

COMBATE AO TRÁFICO

Enviado por Jorge Antonio Barros -
1.12.2009
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COMBATE AO TRÁFICO

Estado expande política de pacificação em mais favelas da Zona Sul

Derrotar a lógica da territorialidade imposta pelo fuzil é o principal objetivo da política de segurança da pacificação das favelas. Com essa frase pomposa e meio sociológica, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou ontem a ocupação de mais duas favelas da Zona Sul para expulsar o tráfico. As operações ocorreram cedo nos morros do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e Cantagalo, em Ipanema. Ali será instalada a quinta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). É uma área considerada estratégica para a maior facção criminosa do Rio. Com a nova UPP subirá para sete o número de favelas beneficiadas pelo programa - as favelas-vitrine. Melhor mesmo será o número de pessoas beneficiadas, que - segundo estimativas do governo do estado - deve chegar a 111 mil pessoas - o equivalente a 11% da população que vive em favelas da capital.

Não resta dúvida que a proposta da pacificação das favelas é boa, apesar de o nome não ser adequado. Fica parecendo com Pax Romana. Dá a ideia, errada, de que os moradores também precisam ser pacificados. A guerra do tráfico não é a luta dos moradores, por melhores condições de vida. Foi uma boa alternativa à política de confronto que foi empregada com maior vigor no início do Governo Cabral. O governo cedeu finalmente às pressões da Secretaria Nacional de Segurança Pública, em direção do policiamento comunitário ou de proximidade, como preferem alguns técnicos.

Com o projeto da pacificação das favelas, o governo Cabral conseguiu um tento extraordinário na gestão da segurança pública: fazer funcionar, na mesma administração, o pêndulo entre repressão-liberação. Antes esse movimento alternava de acordo com a idelogia de quem chegava ao governo do estado. Desde a redemocratização, a política de segurança passou da liberação (governo Brizola) à repressão (governo Marcello Alencar) em três administrações, no período de 12 anos. Esse movimento pendular é uma das razões pelas quais ainda patinamos nesse problema, sob o ponto de vista da administração pública.

O ponto negativo do projeto de pacificação do atual governo é sua lentidão. Ele começou só no segundo semestre do segundo ano de governo. E prevê, na véspera de um ano eleitoral, que vai triplicar o número de pessoas beneficiadas, chegando a 300 mil até o fim do ano que vem.

Número de matrículas no ensino básico cai 1,2%, segundo Censo Escolar 2009

Número de matrículas no ensino básico cai 1,2%, segundo Censo Escolar 2009

Publicada em 30/11/2009 às 19h22m

Catarina Alencastro
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BRASÍLIA - O número de matrículas na Educação Básica caiu 1,2% entre 2008 e 2009, passando de 53,3 milhões para 52,5 milhões de alunos. Este é o resultado do Censo Escolar 2009, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O ensino básico vai da creche ao último ano do ensino médio e inclui também a educação profissional, especial e de jovens e adultos. (Leia mais: Ensino superior tem quase 1,5 milhão de vagas ociosas; 98% estão nas particulares)

O número de escolas também diminuiu 1,1%, passando de 199,7 mil para 197,4 mil. Para o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, a queda nas matrículas não significa necessariamente que esteja havendo aumento da evasão escolar. Ele acredita que o resultado reflita uma melhora no fluxo escolar - menos alunos estariam repetindo o ano - e de uma diminuição na taxa de natalidade brasileira a partir dos anos 80.

- Queda na matrícula não quer dizer que os alunos estão abandonando as escolas. Há duas razões fundamentais: primeiro há uma redução no número de nascimentos, em segundo lugar as matrículas são afetadas por fluxos. Se você melhora o fluxo educacional, você tem diminuição da matrícula - disse Fernandes.

Ele afirma que a taxa de atendimento educacional vem crescendo em todas as faixas etárias. Na pré-escola o número de matrículas diminuiu 2% de 2008 para 2009. O Inep diz que a explicação é que, com a mudança do ensino fundamental de oito para nove anos de extensão, há um reflexo na pré-escola, que perde um ano letivo. O ensino médio teve uma perda de 0,3% nas matrículas. Já o ensino profissionalizante aumentou 8,3%, passando a oferecer 65.655 vagas a mais este ano.

As atividades complementares - oferecidas após o horário regular - têm aumentado em todas as áreas. O acompanhamento pedagógico cresceu 40,4%, atividades relacionadas a arte e cultura aumentaram 62,9% e esportes e lazer cresceram 51,4%.

- O aluno que está em atividade complementar volta à escola num segundo turno para realizar essa atividade. Isso está aumentando muito, o que é uma solução, inclusive em termos de segurança, manter os alunos por mais tempo na escola - argumentou a diretora de estatísticas educacionais do Inep, Maria Inês Pestana

E agora, qual será a responsabilidade do professor acerca desse fenômeno? Porque sempre que há algum fenômeno em educação, a culpa é sempre nossa, do professor!